domingo, 29 de julho de 2012

A quem interessar possa!


Aos cristãos, judeus, mulçumanos, espíritas, budistas, filósofos, moralistas, feministas, homossexuais, cientistas, humanistas a todos aqueles que se dedicam ao combate de alguma forma de preconceito, àqueles que lutam por algo maior do que si mesmos é chegada a hora de,  sem esquecer o nosso lugar, esquecer nossas diferenças e nos unirmos em prol do ser humano. Enquanto lutamos pelo nosso gueto, as praças e as ruas estão cheias de pessoas que não são negras, nem brancas, homens, nem mulheres, adultos, idosos, crianças, cristãos, ou ateus. Gente marginalizada, machucada, com sede, com frio, com fome, opressa pela nossa indiferença, humilhados pelo nosso descaso, esquecidos na vastidão e grandiosidade dos nossos problemas. Que roupa vestir, que sapato usar, o que comer, em que escola particular meu filho vai estudar, como ganhar mais, morar melhor, me destacar, como ser mais feliz? Como ser mais feliz... se já vivo para mim mesmo, quando muito milito pelos meus? Para fazer mais adeptos. Minha generosidade antes de ser pelo ser humano é pela minha bandeira, por mim mesmo e, dessa forma, voltamos ao hedonismo de minhas preocupações originais. Percebe?! Viver perseguindo a própria felicidade, não traz felicidade alguma, caso contrário, como ainda não a alcançamos? Só fazemos isso o dia inteiro, todos os dias. Coloquemos nossas bandeiras a meio mastro, há uma maior a hastear ela diz respeito a todos nós, antes de sermos cultura, somos gente e só progrediremos enquanto raça quando a nossa identidade ontológica for maior do que nós mesmos.