quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Por que investir em Crianças?


“Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais porque delas é o Reino dos céus.” Mc 10.14b

Por que investir em crianças?
Provavelmente a resposta a esta pergunta resultará em alguma afirmação no futuro. E, realmente as crianças são o futuro, mas o futuro do presente da igreja!

Contudo, para aqueles que não tem uma visão de longo alcance ou para aqueles outros que  justificariam eternamente sua inércia no futuro do pretérito, e por isso nunca investiriam nem se preocupariam com os pequeninos, deixe-nos dizer que elas são mais que o futuro próximo – como se isso já não fosse o suficiente, as crianças são o futuro do presente e o presente da igreja.

O futuro do presente indica fatos que acontecem logo depois da fala. É Imediato, urgente, de agora. Afinal, “quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou”. Mc 9.37

Damos pouca importância às crianças. Quero dizer, quando muito elas são tratadas como um meio para alcançar seus pais, mas nunca como um fim em si mesmas! Estamos mais preocupados em ganhar jovens e adultos. E por isso quase não percebemos que com a dificuldade que enfrentamos para ganhar um adulto poderíamos ganhar 10 crianças!

Ganhar crianças para Cristo é uma questão estratégica para a sobrevivência da igreja. O investimento maciço em crianças significa a certeza de uma igreja forte em um futuro do presente. Significa continuidade, renovação, força, vigor, vida! As crianças podem ser alguém com toda uma vida a oferecer para o Reino.

Afinal, “a mão que balança o berço é a mão que governa o mundo[1]” ou, que controla o destino. As crianças são a herança, o legado da igreja para o mundo. Que tipo de mundo queremos e que tipo de transformação queremos provocar? Devemos começar pelas crianças.
Investir em crianças não é difícil, porque as crianças, diferentemente, de nós adultos se agradam muito facilmente. O que não significa que devamos lhes oferecer qualquer coisa nem que devamos colocar quaisquer pessoas para acompanhá-las, porque o retorno que elas darão pode ser proporcional ao investimento que nelas fizermos. As crianças certamente serão modelinhos de vocês papais, mamães, irmãos e irmãs em primeiro lugar, mas também serão modelinhos de nós pastores, ministros, diáconos e líderes. A questão é: e nós, somos modelinhos de quem?



[1] William Ross Wallace